quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Decisões Ruins



As vezes tomamos decisões ruins. Por pior que isso possa parecer, não é um fato incomum ao longo da vida. Afinal, quando, numa bifurcação, escolhemos o caminho da direita ao invés da esquerda, estamos deixando algo para trás. Deixando de conhecer algo que talvez mudasse para sempre as nossas vidas...

Há também momentos em que não estamos contentes com as escolhas que fizemos, queremos voltar no tempo e praguejamos sobre como fomos tolos em achar a realidade de antes ruim, vendo que aquilo que tanto nos desagradava consegue ficar ainda pior.

Por que isso acontece? Pelo poder da comparação. “O sentimento de inferioridade advém da comparação” Não sei quem escreveu isso, ou se eu mesmo pensei em algum momento da vida, mas a premissa não poderia estar mais certa.

Imagine que uma pipoca grande num cinema qualquer custe R$8,50 e que a média custe apenas R$8,0. Se esta última não existisse, você acharia tão vantajoso o preço da primeira? Provavelmente não. É aí que se encontra o poder da comparação, também chamado pelos economistas de “efeito isca”. A vida talvez seja um grande barganhista disfarçado, onde o efeito isca dá lugar à providência.

Eventualmente faremos decisões ruins. Elas realmente existem ou seriam um sentimento abstrato como o bem estar, a beleza e a infelicidade, sem um conceito concreto, e que todos tem algo diferente a dizer?

Não, decisões ruins existem. É um fato, não há como escapar. O que temos que fazer é identifica-las, tomar coragem, encarar as consequências e tentar encontrar a melhor forma de resolvê-las.

Quem garante que algo será melhor depois do que se escolhermos agora. Não há como saber, a menos que experimentemos. Escolhas estão intimamente ligadas às decisões. Seja em relacionamentos, propostas de emprego ou mesmo em promoções no varejo.

Ansiedade. Insegurança. Esses são os dois pilares sob as más decisões. O medo de ficar sozinho, o receio de não encontrar nada de bom, o desejo de ter algo garantido. Pois, não importa qual o grau da decisão, ninguém procura pelo próprio sofrimento. Se o mal nos autoaflige, foi apenas pela procura desenfreada por algo melhor. 

E então, o que vai ser?

Sobreviventes.

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